Desde o dia 1 a 5 de Fevereiro, que o grupo de bombos de Sta Maria animou o grandioso Carnaval de Torres Vedras. Com a sua música batida, como com música tradicional e popular do acordeão.
No dia 4, o grupo foi ao estúdio do Portugal no Coração, em Lisboa, fazer uma actuação em directo.
No dis 5 de Fevereiro estivemos no recinto de Torres Vedras para dar em directo em todos os canais da televisão Portuguesa e Internacional.
E como se costuma dizer até 2009, regressaremos ao Carnaval mais português de Portugal.
Nota: Dia 19 de Julho, regressaremos para fazer a nossa actuação, no Carnaval de Verão.
Actuação do grupo na festa do carnaval em Torres Vedras
Numa das vezes em que o grupo no decorrer do percurso, deu em directo na televisão
Maria Eugénia com João Baião no Portugal no Coração em Lisboa,
quando o grupo foi fazer a sua actuação em directo.
Nas romarias são tão imprescindíveis como os foguetes e cabe-lhes, geralmente, iniciar os festejos, convidando o povo à folia, em madrugadores arruados. Ecléticos, oferecem animação diversa, simplesmente com bombos e caixas, com acordeões ou acompanham procissões.
Em Amarante são vários os grupos de bombos, mas um há de referência obrigatória: é o de Santa Maria de Jazente, comandado por Abel Ribeiro, 63 anos, e desde os dezoito a palmiar o país, batendo nas peles ou guiando as modinhas.
De tão requisitado é, que o próprio Santana Lopes não prescindiu dele na inauguração do Centro Cultural de Belém. Em 1984, também por aqueles lados, havia já feito as delícias de lisboetas e turistas, quando da XVII Exposição de Arte, Ciência e Cultura.
Para Abel Ribeiro os bombos são uma paixão. Que conseguiu materializar aos 18 anos, quando os começou a fazer -“ comprava as peles, mandava fazer os aros num chapeiro, arranjava a corda, os passadores…” e formou o seu primeiro grupo. Começou a tratar festas e nunca mais parou. Portugal inteirinho requisita-lhe os préstimos e em cada fim-de-semana ele aí vai: para Monção, Caminha, Ponte de Lima, Peniche (é atracção da Festa da Sardinha), Évora, Lagos, Cascais, Estoril (onde lhe cabe a Honra de abrir a Feira do Artesanato), Viana, Vila Franca, Atalaia, Alcochete, Montijo, Serpa, Vila Moura, Elvas, Vila Verde de Ficalho, eu sei lá.
Para as suas actuações o Grupo de Bombos de Santa Maria de Jazente pode reunir quarenta elementos, se a coisa mete gaitas de foles, acordeões, gigantones e cabeçudos. E para onde quer que vá, Abel Ribeiro transforma-se num meticuloso embaixador das coisas boas de Amarante: leva sempre vinho verde e trigo de Padronelo, de quatro cantos, que oferece às comissões de festas. E, como é costume, findas as actuações, “há taina”.
À beira da porta, o grupo de Abel Ribeiro também faz milagres.
Está quase em todas e, como não podia deixar de ser, é a presença certa no S.Gonçalo e no despique de sexta-feira, que já ganhou algumas vezes. De uma delas começou a tocar ás dez da noite e acabou às quatro da manhã. E lembra-se que “ a rapaziada sangrava dos pulsos e já não havia pele até ao cotovelo”.
Nisto dos bombos, Abel Ribeiro não está só. A família está com ele e as suas duas filhas têm também o bichinho da “ música redonda”, tendo começado a acompanhá-lo aos oito anos, transportando o estandarte. E para que não lhe faltem elementos, recruta-os em várias freguesias e faz ensaios em cada uma delas.
Com a chegada do verão, é certo e sabido, não pára mais.
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